quinta-feira, dezembro 31, 2009

2010 EM PAZ...

Última postagem do ano...



2009 foi um bom ano no geral... Apesar do fim ter sido um "fim", o balanço foi desequilibrado para o lado da alegria. Conquistas, mudanças, sorrisos, algum trabalho... é disso que vou me lembrar quando passar a olhar o número 2009. Não quero me estender muito, tudo que desejo é um grande ano, mas ter um grande ano depende unicamente da gente. Por isso, não se esqueça, o único responsável por suas tristezas e alegrias, fracassos e conquistas, lágrimas e sorrisos é você mesmo! Vamos encarar as zero horas de 2010 como o primeiro dia do resto de nossas vidas: que ele seja surpreendente! E não se esqueça de que aquilo que aparenta ser o Fim, na verdade é só o Início...
Alegria, paz, conquistas, saúde e o mais importante: amor. Sem ele nada somos. Enfim, "que venha em paz o ano que vem que venha em paz o que o futuro trouxer..."

domingo, dezembro 06, 2009

O ENGENHEIROS DO HAWAII QUE NÃO É ENGENHEIROS DO HAWAII!

Sempre quis escrever alguma coisa sobre o Engenheros do Hawaii desde que criei o Sala 37. Condratitoriamente, sempre resisti em escrever alguma sobre Engenheiros! Considero as músicas de Humberto como ímpares. As letras são de profundidade minimamente calculada, por isso achava que o texto precisava ser idem. Enfim, resolvi escrever alguma coisa sobre Engenheiros do Hawaii. O hilário é que, tecnicamente, não é sobre Engenheiros!
Em 1996, o Engenheiros do Hawaii estava em crise. Licks havia saído da banda e os dois engenheiros hawaiianos estavam em balanço para o próximo disco. Nesse meio tempo, o Humberto Gessinger se juntou a uma gurizada e montou o que viria a ser conhecido como Humberto Gessinger Trio: Humberto Gessinger (baixo e voz), Luciano Granja (guitarra e violão) e Adal Fonseca (bateria e percussão).

O QUE ENTORTA É VOCÊ! (ou "A Colher Não Existe")

Eu 'tô muito triste, então este não vai ser o mais bem-humorado dos meus posts...
Sabe quando a vida te dá uma rasteira inesperada e você vê os muros dos seus planos desabando como numa daquelas filas de dominós que vão se derrubando lenta e inevitavelmente? Sabe quando você passa os dias lembrando de tudo o que foi bom e que não mais é e em como foi que tudo isso se foi tão rapidamente? Sabe quando as horas passam devagar, você não tem nada o que fazer ou, mesmo se tivesse, não sente vontade nenhuma de fazer coisa alguma? Sabe quando tudo te faz lembrar do que você quer esquecer e nada te faz esquecer do que você insiste em lembrar? Sabe quando a vida que você achava estar espetacular, cheia de emoção e alegria, que te impulsionava a levantar da cama com fôlego e um sorriso e te mantinha ocupado todo o dia, de repente, sem mais nem menos, sem chance de aviso, se torna uma vida monótona, desestimulante, rotineira, em que tudo o que você faz parece um tormento eterno e nada te dá sabor? Sabe quando lembrar dói muito, esquecer, mais ainda, e tentar só piora tudo? Sabe quando você substitui suas empolgantes leituras sobre o mundo pop por textos sobre auto-estima e como resisitir aos revés da vida? Sabe quando você se sente estimulado a escrever um texto como este só para tentar aliviar sua amargura e externar sua dor? Espero que você não saiba...

quarta-feira, dezembro 02, 2009

AQUELA COISA QUE VOCÊ FAZ!

Existem músicas que grudam na cabeça e ficam a tocar o dia todo em nossos ouvidos. Você sente uma vontade irresistível de colocar a canção no rádio a toda hora, sem parar. Você cantarola sem nem perceber que o faz. Bem, isso é normal de acontecer e tenho plena certeza de que todo mundo já passou por tal situação pelo menos algumas vezes. Raro é isso acontecer com um filme.

"That Thing You Do!" é título de uma canção feita especialmente para o filme homônimo, cujo título nacional é "The Wonders: O Sonho Não Acabou". Em plenos anos 60, durante a invasão da música britânica nos EUA, um jovem rapaz, vendedor de uma loja de eletrodomésticos de seu pai e baterista inspirado em jazz nas horas vagas, é convidado a substituir o baterista de uma banda de garagem durante o que deveria ser uma única apresentação. A canção a ser tocada seria uma bela balada se o improviso de Guy Patterson não fizesse levar uma batida mais ritmada, no melhor estilo jazz, transformando a, então, desconhecida banda no mais novo expoente do rock 'n roll. Pelo menos, por um verão. Como diria depois o personagem de Tom Hanks no filme: "É uma história muito comum."