Tares caiu prostrado. Seu braço ardia, o sangue o cobria de vermelho e já formava uma poça escarlate no chão. Tudo estava acabado. Uma vida de dedicação e treino fracassada, desperdiçada, perdida num golpe da criatura. As garras, mais resistentes que o aço, estraçalharam o braço direito do cavaleiro, o braço que empunhava sua espada longa, largada no chão como um objeto inútil. Não havia mais nada que Tares pudesse fazer gora, a não ser esperar pela morte.
- Sua arrogância foi tremendamente estúpida, cavaleiro! Você e sua Ordem se julgam tão superiores e são incapazes de respeitar um poder de milênios de idade. E ainda dizem que minha espécie é orgulhosa! Tolas crianças... - a voz cavernosa ecoava no salão. O corpo imponente, as garras mortais, as asas poderosas... o dragão de escamas peroladas projetou-se sobre o guardião, sua sombra, como as garras da morte, encobriu o indefeso guerreiro sagrado.
- D'annah, entrego minha alma em Tuas mãos divinas! - Tares orou à sua deusa protetora. - Pode me matar, criatura demoníaca, morrerei em paz...
- Tolo! Acha que deixarei você morrer em paz?! - havia sarcasmo na voz do dragão. Ele aproximou a cabeçorra do rosto do guardião, os dentes afiados à mostra num sorriso diabólico, - Você invadiu meu lar, despertou-me de meu sono, ultrajou-me, feriu minha dignidade, aborreceu-me com sua arrogância infudada,tentou me matar, eu, um ser com milhares de anos, que caminhava por este mundo antes de sua deusa estúpida ousar pensar em criar sua raça inútil! Eu, que lutei contra as criaturas de Merior o Sombrio durante a Guerra das Sombras... EU!!! - o grito ecoou por todo o salão, fazendo os alicerces tremerem, como se espelhassem a fúria do dragão.
- O mal deve ser destruído a qulaquer custo. - o guardião afirmou com a convicção inabalável de um crente tolo.
- O mal?! - os olhos do dragão arderam com uma luz prata. Suas narinas expulsaram vapor.
O guardião agarrou, com obraço que lhe restara, a espada. A arma emitiu um leve brilho, sua lâmina era abençoada pela magia sagrada dos druidas. Tares levantou-se arquejante. A dor fria tomava-lhe o braço. A visão turvara. O simples sopro do dragão faria sua alma seguir para os Campos do Descanso Eterno. Rezou a D'annah para que tivesse tempo. Os músculos ardiam. Armou o ataque, o corpo arqueado para trás, como uma catapulta. Suas pernas bambearam quando a espada longa percorreu um arco no ar. O aço abençoado penetrou na carne do dragão, vasando-lhe um olho, uma cicatriz que acompanharia o imponente réptil pelos séculos seguintes de sua vida dracônica. O sangue místico da criatura escorreu pela espada, o aço enegreceu.
- Glorifique-se, guardião! Você derramou sangue de um dragão em sua arma, seu último ato grandioso nesta sua vida curta de mortal.
A criatura ergueu suas garras mosntruosas. Toda a vida passou em raios de lembrança pela mente de Tares. A infância no monastério da Ordem, os anos de esforço para ser consagrado guardião, a doce Linna por quem se apaixonara proibidamente... tudo se revolveu num segundo eterno. O imenso réptil escancarou a mandíbula. No fundo de sua garganta draconiana, as glândulas responsáveis pelo poderoso sopro dos dragões liberaram o gás inflamável, que envolveu o jovem cavaleiro com chamas sobrenaturas. O fogo consumiu a carne de Tares até restar somente seu esqueleto carbonizado.
Em seu último instante de vida, Tares pôde vislumbrar, em vez da horrenda visão dos dentes dilaceradores do dragão, a imagem de sua deusa D'annah segurndo-lhe a mão e carregando sua alma para os Campos do Descanso Eterno...
- Sua arrogância foi tremendamente estúpida, cavaleiro! Você e sua Ordem se julgam tão superiores e são incapazes de respeitar um poder de milênios de idade. E ainda dizem que minha espécie é orgulhosa! Tolas crianças... - a voz cavernosa ecoava no salão. O corpo imponente, as garras mortais, as asas poderosas... o dragão de escamas peroladas projetou-se sobre o guardião, sua sombra, como as garras da morte, encobriu o indefeso guerreiro sagrado.
- D'annah, entrego minha alma em Tuas mãos divinas! - Tares orou à sua deusa protetora. - Pode me matar, criatura demoníaca, morrerei em paz...
- Tolo! Acha que deixarei você morrer em paz?! - havia sarcasmo na voz do dragão. Ele aproximou a cabeçorra do rosto do guardião, os dentes afiados à mostra num sorriso diabólico, - Você invadiu meu lar, despertou-me de meu sono, ultrajou-me, feriu minha dignidade, aborreceu-me com sua arrogância infudada,tentou me matar, eu, um ser com milhares de anos, que caminhava por este mundo antes de sua deusa estúpida ousar pensar em criar sua raça inútil! Eu, que lutei contra as criaturas de Merior o Sombrio durante a Guerra das Sombras... EU!!! - o grito ecoou por todo o salão, fazendo os alicerces tremerem, como se espelhassem a fúria do dragão.
- O mal deve ser destruído a qulaquer custo. - o guardião afirmou com a convicção inabalável de um crente tolo.
- O mal?! - os olhos do dragão arderam com uma luz prata. Suas narinas expulsaram vapor.
O guardião agarrou, com obraço que lhe restara, a espada. A arma emitiu um leve brilho, sua lâmina era abençoada pela magia sagrada dos druidas. Tares levantou-se arquejante. A dor fria tomava-lhe o braço. A visão turvara. O simples sopro do dragão faria sua alma seguir para os Campos do Descanso Eterno. Rezou a D'annah para que tivesse tempo. Os músculos ardiam. Armou o ataque, o corpo arqueado para trás, como uma catapulta. Suas pernas bambearam quando a espada longa percorreu um arco no ar. O aço abençoado penetrou na carne do dragão, vasando-lhe um olho, uma cicatriz que acompanharia o imponente réptil pelos séculos seguintes de sua vida dracônica. O sangue místico da criatura escorreu pela espada, o aço enegreceu.
- Glorifique-se, guardião! Você derramou sangue de um dragão em sua arma, seu último ato grandioso nesta sua vida curta de mortal.
A criatura ergueu suas garras mosntruosas. Toda a vida passou em raios de lembrança pela mente de Tares. A infância no monastério da Ordem, os anos de esforço para ser consagrado guardião, a doce Linna por quem se apaixonara proibidamente... tudo se revolveu num segundo eterno. O imenso réptil escancarou a mandíbula. No fundo de sua garganta draconiana, as glândulas responsáveis pelo poderoso sopro dos dragões liberaram o gás inflamável, que envolveu o jovem cavaleiro com chamas sobrenaturas. O fogo consumiu a carne de Tares até restar somente seu esqueleto carbonizado.
Em seu último instante de vida, Tares pôde vislumbrar, em vez da horrenda visão dos dentes dilaceradores do dragão, a imagem de sua deusa D'annah segurndo-lhe a mão e carregando sua alma para os Campos do Descanso Eterno...
ue amei cinseramente beijo
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